quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

IGREJA CATÓLICA ABENÇOA CARRO ALEGÓRICO DA IMPERATRIZ

Igreja Católica abençoa carro alegórico da Imperatriz Anjos virão em cima do carro que representa Círio de Nazaré Foto: Roberto Moreyra / Extra
Com a sorte do muiraquitã e as bênçãos da igreja católica. A Imperatriz Leopoldinense entra na Avenida este ano protegida por todos os lados. Até mesmo das históricas polêmicas com a igreja proibindo imagens santas na Sapucaí. Com um enredo homenageando o Pará, que levará um carro sobre o Círio de Nazaré, a escola receberá, na terça-feira, as bênçãos do monsenhor Aroldo Ribeiro, pároco da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro. O muiraquitã, amuleto utilizado pelos indígenas paraenses, esculpido em pedra, normalmente com a forma de um sapo, deu nome ao enredo da escola: "Pará, o muiraquitã do Brasil". Pela lenda, a região é considerada também o amuleto do país. Já a última alegoria da escola é uma das mais significativas. Elaborado em parceria com a igreja, o carro do Círio traz anjos dourados e uma estrutura que, iluminada, será Nossa Senhora de Nazaré. Artesanato indígena é uma das surpresas da Imperatriz Foto: Roberto Moreyra / Extra — Não podemos levar a imagem, mas faremos uma alusão à santa, que será formada através de um jogo de luzes — contou o diretor de carnaval, Wagner Araújo. Do início ao fim, o carnaval da Imperatriz segue a mesma linha, ainda não experimentada pela escola. Para se livrar dos últimos anos em que a Imperatriz não conquistou boas colocações — em 2012 só garantiu o 10º lugar —, os novos profissionais resolveram apostar em elementos mais cenográficos e menos carnavalescos. — Teremos muitos espelhos, muita luz, efeito com vidro, tudo bem cenográfico. Quando entrar na Avenida, a Imperatriz quer que o público sinta-se em um estúdio de novela, onde estarão representados os principais elementos do Pará. Dois dos sete carros irão trazer reproduções quase fiéis de edifícios do estado. — Apostamos em carros não tão grandes, mas com uma leitura muito direta, onde o público que não está acostumado com carnaval facilmente irá entender o que está representado. Cada setor da escola irá mostrar uma característica do estado, passando pelas florestas e animais, artesanato, folclore, cultura, economia e música. Os elementos indígenas estarão em evidência em todo o enredo. — Eles têm uma cultura forte da selva, tudo é feito com produtos da floresta, e queremos trazer o espírito do Pará para a Avenida. Tecnobrega O sexto carro da escola virá representando a moda, cada vez mais forte, da cultura paraense do tecnobrega. Iluminados por luzes de neon, virão Gaby Amarantos, Fafá de Belém, Beto Barbosa e Pinduca, considerado o Rei do Carimbó.  Feira livre na Avenida A feira livre do Mercado Ver-O-Peso, uma das mais tradicionais de Belém, acontecerá entre as antigas construções da cidade.  Paraense no samba Além das alas da comunidade, a escola também abriu espaço para habitantes do Pará receberem suas fantasias. Serão cerca de 400 componentes que viajarão apenas para o desfile. Índio pede passagem O abre-alas da escola irá representar as índias que deram início à lenda do muiraquitã. O mesmo carro vai representar a harmonia entre matas, índios e animais.  Invasão branca Até o segundo carro da escola, irá prevalecer a cultura indígena, com alas coreografadas com danças típicas e um carro exclusivo para o artesanato. É no terceiro carro que o branco invade o Pará e começa a mudar a cultura da região.  Mistura de estilos Para mudar a Imperatriz formou uma comissão de carnaval com dois cenógrafos, Kaká e Mario Monteiro, e o carnavalesco Cahê Rodrigues. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/carnaval/igreja-catolica-abencoa-carro-alegorico-da-imperatriz-7203305.html#ixzz2HTrON0Zb

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