quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O COMEERJ CONTRA O CARNAVAL ( Mocidade Espírita)

Os perigos do Carnaval Desde que surgiu o primeiro encontro, na década de 80, a COMEERJ tem levado alegria ao coração de milhares de jovens, fortalecendo laços de amizade e formando lideranças para o Movimento Espírita. A ideia inicial partiu, na década de 70, de um grupo de jovens da Mocidade da Congregação Espírita Francisco de Paula, na Tijuca, que tinha como orientadora Flavia Siciliano. A ideia foi crescendo até que outros se uniram. José Raul Teixeira, Wanderley Coutinho, Maria Élide Capobianco, Mario Barbosa e Darcy Neves Moreira pensaram em reunir jovens de Niterói, da cidade do Rio de Janeiro e do vale do Paraíba para estudarem o Espiritismo, no período do carnaval. Surgida inicialmente como uma opção para os frequentadores das Mocidades Espíritas no carnaval, logo ganhou espaço e funciona com diversos pólos, distribuídos por todo o estado. São locais escolhidos para abrigar os participantes, 300 em média por polo. O período escolhido para a realização do evento foi o carnaval, época de grande tumulto na cidade do Rio de Janeiro. Mais tarde, informados pelos Mentores Espirituais das repercussões espirituais dos encontros, passou-se a concebê-los não só como uma oportunidade de confraternização, intercâmbio de atividades, como também como posto avançado de atendimento espiritual, requerendo do jovem e da equipe de trabalhadores um comportamento mais compatível com a dimensão do encontro: alegria, fraternidade e reflexão. No período de carnaval a atmosfera é envolvida por ondas mentais em desequilíbrio emitidas por mentes encarnadas e desencarnadas, causando sérios prejuízos aos habitantes do planeta. Por isso, acreditamos ser preciso haver alternativas de atividades que estejam de acordo com os princípios doutrinários do Espiritismo. As experiências anteriores têm demonstrado que os participantes dos encontros, sentem-se de tal forma identificados com a atmosfera espiritual proporcionado pelo ambiente, que ao regressarem às suas atividades cotidianas demonstram maior interesse pelo estudo da doutrina espírita e despertamento dos compromissos consigo mesmo, com o próximo e com Deus. Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Momo, tão do agrado dos brasileiros, não acarreta nenhum mal a nossa integridade psico-espiritual. E de fato, não haveria prejuízo maior, se todos pensassem e brincassem num clima sadio, de legitima confraternização. Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. Vejamos, por exemplo, as conclusões a que chegou um grupo de psicólogos que analisou o carnaval, segundo matéria publicada já há algum tempo no Correio Brasiliense, importante jornal da Capital da República: “(…) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (…). Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (…)”. Um detalhe importante que, provavelmente, eles não sabem, é que no plano invisível a turma do astral inferior também se prepara e vem aos magotes participar dos folguedos carnavalescos. Na psicosfera criada por mentes convulsionadas pela orgia, os espíritos das trevas encontram terreno propício para influenciar negativamente, fomentando desvios de conduta, paixões grosseiras, agressões de toda a sorte e, ainda, astuciosas ciladas. No livro “Nas Fronteiras da Loucura”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, são focalizados vários desses processos obsessivos, sobre pessoas imprevidentes, que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio. Mostra também o infatigável trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes. Só por essa amostra já dá pra ver como é difícil, para qualquer cristão, passar incólume pelos ambientes momescos. Por maior que seja a sua fé, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes. Fiquemos, portanto, com o apóstolo Paulo, que dizia “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. (I Cor. 6,12). FONTE: http://polo7.com.br/o-que-e-a-comeerj/historico/

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