GISELE: Bom dia eu sou Gisele... Estamos aqui com ele que é professor,
pedagogo e Coordenador Geral do MOVIMENTO "EU SOU CONTRA O CARNAVAL DO
RJ", pr. Jorge Cerqueira, que vem discutindo amplamente em vários lugares
por este Estado o tema: "DERRUBANDO AS MÁSCARAS DO CARNAVAL". Pr.
Jorge bom dia...
PASTOR: Bom dia Gisele, bom dia amigos, vc que
está em casa, no trabalho.
GISELE: Pr. Jorge Cerqueira
por que e qual o objetivo deste movimento contra o carnaval?
PASTOR: A finalidade é discutir
alguns aspectos do carnaval que as pessoas sabem que existe, mas, tem receio de
discuti-los. Eles ficam ocultos nos quatro dias de folia e que após os 4 dias
aparecem de forma drástica. É um movimento de conscientização. É denunciar não somente
as questões religiosas, mas também as políticas públicas sobre os riscos aos
quais ficam expostos os jovens e as prováveis soluções.
GISELE: Pr. Jorge na prática como isto funciona?
PASTOR: Nos reunimos em grupo.
Trabalhamos muito a técnica de dinâmica de grupo, este método é muito utilizado
nos Estados Unidos da América, principalmente em áreas de relações humanas,
publicidade e propaganda. Nos encontramos em lugares pre determinados e sob um
tema focado no carnaval propomos ao grupo que se utilizem de seus pensamentos e
ideias para que possam gerar respostas a todo este dilema carnaval é bom ou
não? Gerando assim ideias inovadoras que levem o Movimento adiante.
GISELE: Na verdade nestes encontros cada um fala o que quer?
PASTOR: Nenhuma ideia é descartada ou julgada
como errada ou absurda. Todas as ideias são ouvidas e trazidas até o processo
que se constitua na anotação de todas as ideias, e a discussão é extremamente
pertinente.
GISELE: Sabemos que haverá vários
congressos, simpósios, debates em 2013?
PASTOR: Ao longo do ano de 2013 e 2014, serão
fóruns de debates para trazer os intelectuais ao cerne da discussão, por isto,
nós recebemos como convidados, desembargadores, Professores, Pastores, Médicos
especialistas nas áreas diversas das relações humanas. Eu sou um pastor e
quando olho para a Bíblia eu vejo que nossa obrigação como povo de Deus que é
acima de tudo lutar pela libertação dos oprimidos. Lutar e orar pelos filhos do
Brasil, principalmente por aqueles que não têm noção do que ocorre no carnaval.
Uma das coisas mais difíceis de ser vencida é à força da tradição. Ainda que
baseados em mentiras carnavalescas como se fosse verdade; alguns homens ainda
se recusam a romper o elo. Não vejo absolutamente nada de mal em se comemorar
festas. Moramos em uma boa cidade, bem localizada, não é? Como o Rio de
Janeiro, não existe mais bela no Brasil! Temos os pontos turísticos mais
famosos no mundo e as pessoas mais hospitaleiras do país, a culinária nem se
fala. Mas nossa cidade tem graves problemas. Os problemas do Rio de Janeiro não
se encontram na estrutura física ou geográfica, e SIM NA SUA ATMOSFERA
ESPIRITUAL. Os cariocas são pessoas boas, esclarecidas, inteligentes, bonitas,
atraentes e aparentemente felizes, mas a água que rega suas vidas é imprestável
e o solo de seus corações infértil. Tenhamos em mente que a vida é uma guerra
de natureza espiritual. Gosto de ouvir o apóstolo Paulo dizendo que "nossa
luta não é contra carne e sangue". A palavra ("luta") utilizada
significa um combate entre duas pessoas até que um derrube o outro e o atire
para fora da zona de conflito. A nossa luta é contra inimigos muito poderosos,
que só podem ser enfrentados com o conhecimento e o poder de Deus. Isto pode
soar um pouco estranho, porque convivemos com pessoas que espiritualizam tudo e
com pessoas que não espiritualizam nada, naturalizando tudo.
GISELE: Pr. Jorge, hoje, na história nunca se viu a igreja tão engajada
politicamente como nestes dias, em busca dos direitos dos mais pobres, como o
senhor vê, percebe este contexto?
PASTOR: Francis Shaeffer tem em um de seus
princípios que diz assim: A igreja não deve se envolver na política partidária,
mas ela deve ser parceira de todas as lutas sociais que comungam do mesmo ideal
de justiça e paz ensinado pelas Escrituras Sagradas. Eu creio que nós
precisamos amplificar a força que está na Palavra de Deus.
GISELE: Então o senhor acha que carnaval é uma alavanca para bagunça e o
caos social?
PASTOR: Deixa-me situar a visão: As
notícias pela tv e jornais de viciados fumando crack, homens e mulheres, muitas
deles adolescentes e até idosos, tem se multiplicado no RJ. Ninguém sabe o que
fazer. Luz vermelha. COM A APROXIMAÇÃO DO CARNAVAL TODO MUNDO SE DESLIGA DAS
NOTÍCIAS. O ser humano na época do carnaval ele mente, ele intensifica a mentira,
inventa, depois do carnaval dá de cara com a sua verdade, mas, deixa um rastro
de coisas ruins na Cidade do Rio de Janeiro e isto... vem parar nas igrejas. A
igreja vai buscar formas para consertar a mentira plantada em cada família, de
forma errada, no momento errado, vai tratar do efeito e não da causa. Filhos
produzidos no carnaval, doenças advindas do momento do carnaval, faltas ao
trabalho, é o espírito da mentira que padroniza o carnaval, o espírito do
engano.
GISELE:
É... quer dizer que muitos ficam sem esperança? Morre a vontade de ser feliz de
verdade, mas, há uma solução?
PASTOR: Sim, temos que repensar
atitudes, doa a quem doer. Olha, honestamente, a igreja precisa acordar, o Leão
precisa rugir... Precisamos saber quem são os escolhidos, aprender a BRIGAR
como os 300 de Gideão, que foram levantados por causas legitimadas por Deus. Eu
sei que a manifestação é cultural. Põem a culpa no diabo, mas, o diabo não faz
nada de novo, ele se aproveita do nosso silencio...silencio dos bons. Estamos permitindo
em nosso silencio, que a mídia aumente a cultura do mal, da sedução, dos
vícios... São os excessos que nos incomodam.
GISELE: Mas o povo tão machucado, não merece o feriado?
PASTOR: Sim, mas as pessoas, a cada
dia, cada vez mais e mais pessoas ficam incomodadas com essa falsa euforia,
excessos, pessoas que fogem, querendo distância das brincadeiras e do barulho.
Acredito que a melhor coisa a fazer é a de ACABAR COM O ESPÍRITO DO CARNAVAL no
Rio de Janeiro, em prol da dignidade do povo brasileiro.
GISELE: Mas iria mexer com dinheiro, e isto será impossível, muito
difícil!
PASTOR: Ei! Povo acorda! Dinheiro é
um deus, se nós juntos colocarmos os joelhos no chão e intercedermos CONTRA O
ESPÍRITO DO CARNAVAL, o nosso Deus quebra a bolsa, desvaloriza a moeda, choque
econômico no Estado e no Município e já era o carnaval.
GISELE: O senhor não acha que
existam outras saídas?
PASTOR: Já ouvi o Prefeito falar em
terceirizar o carnaval, acho adequado... á rigor a realidade do carnaval do Rio
seria outra. Travando este espírito do carnaval, haveria diminuição dos
acidentes de carros provocados por consumo de álcool, haveria diminuição do
índice de transmissão por HIV, acabaria a imagem de país da prática de sexo
infantil (pedofilia)... A sobra de todo o dinheiro investido no carnaval,
poderia ser investidos mais em educação e tentar de forma mais fiel, erradicar
todas as formas de violência contra o ser humano.
GISELE:
O senhor conta com quem?
PASTOR: O salmo 144 diz que diante do povo
Davi, reconheceu que todas as transformações sonhadas por ele estariam fadadas
ao fracasso se não houvesse uma postura popular de aliança ampla, geral e
irrestrita com Deus... Continuo dizendo que os problemas do Rio de Janeiro não
se encontram na estrutura física ou geográfica, e SIM NA SUA ATMOSFERA
ESPIRITUAL. Temos que nos inspirar a mudar a HISTÓRIA DO Estado do Rio de
Janeiro. Os profetas da Bíblia eram tidos como homens loucos, devido ao seu
estilo de vida extravagante, suas atitudes chocantes e suas palavras
confrontantes. É possível trabalhar o sobrenatural pela fé, é crer, não
permitindo que o racional entre em ação e quebre a nossa fé, diante de uma
atitude como essa, ou continuaremos a ver o RJ caminhando para uma Babel.
GISELE: O senhor não acha que isto é uma utopia?
PASTOR: Utopia? Todas as vezes que nos
encontramos com desafios nos renovamos na missão, é melhor lutar do que ficar
olhando sem nada fazer... Quero nesta entrevista trazer um pensamento que ronda
a mente de muitas pessoas nestes últimos tempos e que é de supra importância
para o povo de Deus. Sempre que falamos, ou ouvimos alguém falar sobre
avivamento, a ideia que vem a mente de muitos, é a de uma igreja super lotada,
com crentes falando linguas estranhas, e ocorrendo, manifestações como
profecias, revelações, batismo no Espírito Santo, e curas, milagres, etc...
Isso é o que temos em mente cada vez que pensamos sobre o assunto chamado de
AVIVAMENTO. Eu sou contra o carnaval nada mais é que uma frase criada para
"impactar", como usam dizer por aí, as pessoas e principalmente os
mais desavisados.
GISELE:
Mas, o senhor se refere ao avivamento experimentado no livro de Atos, pelos
primeiros cristãos? Um retorno as veredas antigas? O senhor não acha isso
possível diante do esfriamento atual?
PASTOR: A Inglaterra de Wesley, foi de fato
impactada pela pregação deste pastor que no seu tempo se transformou numa das
maiores nações cristãs do mundo. A palavra pregada por wesley não estava
embasada na teologia da prosperidade e sim no ARREPENDIMENTO de pecados.
GISELE: O senhor não acha que isso mistura política com religião?
PASTOR: As coisas que tem
acontecido na política da sociedade moderna me fazem mal. Os políticos ditam
normas esquisitas de como devemos viver em sociedade, a Lei se afrouxa diante
dos crimes e a justiça também. O livro de Habacuque fala disto. Ainda assim eu
creio que os “Davis desta geração” irão ter que se levantar diante do quadro
que aí está.
GISELE: O senhor não acha que o
carnaval é uma festa muito popular para reformulá-lo desta forma? PASTOR:
Vendem–se ideias de que o carnaval é de origem popular e incentivam fantasias
nas pessoas, de que o carnaval é o máximo, é pura alegria, mas não passa de
entrudo mal-intencionado. Carnaval, um rei bobalhão que não manda em nada.
Recebe uma chave da Cidade e ainda temos que aguentar aquelas fotos de mulheres
nuas, que em nada representa orgulho.
GISELE: O senhor acha que as famílias e as igrejas vão entender a
mensagem?
PASTOR: A princípio serei igual à
voz bíblica que clama no deserto, mas, o povo aos poucos vai entender. Temos
que acabar com o financiamento das escolas de samba no carnaval. Cortar a verba
das escolas de samba se não apresentarem propostas realmente culturais,
oficinas de trabalho. Se eles possuem tanto dinheiro que segurem um carnaval
sozinho. Se as escolas quiserem que virem centros culturais, sigam um caminho
próprio, vida própria. Ouvi o Prefeito falar em terceirizar o carnaval, acho
adequado, porque a história da Prefeitura em gerenciar o carnaval, é muito
complicado para um evento daquele porte.
GISELE: O senhor acha que além dos desfiles, existam outros interesses no
carnaval?
PASTOR: Para nós o centro de toda esta festa é
a LIESA. A Liga é composta por quem?
GISELE:
O senhor está dizendo que além da cultura existe uma outra realidade com o
crime organizado?
PASTOR: A imagem do RJ ficou, ao
longo dos tempos, muito manchada por essas iniciativas de organizações
criminosas. As escolas de samba serão obrigadas a buscar uma nova forma de
subsistência. Com novas Leis, emendas e Projetos de Leis, a realidade do
carnaval do Rio será outra. A sobra de todo o dinheiro investido no carnaval,
poderíamos investir mais em educação e tentar de forma mais fiel erradicar
todas as formas de violência contra o ser humano.
GISELE: Como o Movimento vê a
questão da criança, do menor e do adolescente?
PASTOR: Temos que acabar com a
imagem de país da prática de sexo infantil (pedofilia), pois, nós temos que
discutir o assunto em campo próprio. Empreender campanhas junto com a
Secretaria de Segurança e a Polícia Federal contra os locais, hotéis, motéis e
boates com frequência de crianças ás escondidas.
GISELE: E a questão do combate as drogas?
PASTOR: Estamos discutindo soluções
para diminuir consideravelmente o consumo de drogas nesse período. A venda e
distribuição de drogas seriam perseguidas com forças tarefas meses antes do
carnaval.
GISELE: Na verdade o movimento tem a ideia de um novo comportamento
social diante do carnaval, uma nova forma de pensar o carnaval, esta seria a
proposta?
PASTOR: Ainda que o nosso Movimento
não derrube inicialmente as velhas relações de produção do carnaval carioca,
manteremos e alimentaremos a possibilidade ideológica de que é possível acabar
a com a influencia deste entrudo mal intencionado. A sociedade carioca, e o seu
contínuo desenvolvimento social, não pode conciliar-se com a decadência moral
do carnaval. A intensificação da luta ideológica contra o carnaval é ditada,
igualmente, pela necessidade de libertar, sob todos os aspectos, as capacidades
da família carioca.
GISELE: O senhor falou que vai trabalhar muito a discussão em congressos?
PASTOR: O maior ideal para o
Movimento é libertar a família, não só do jugo social e econômico implantados
ao carnaval atual, mas também da escravidão espiritual. A luta que o nosso
Movimento travará para o pensamento novo, é vasta e complexa e, não se dará
apenas por meio da propaganda, realizar-se-á através da educação social e
política, que se desenvolverão através de nossos encontros e bate papos. Ela
vai se efetivar nas palestras sobre os malefícios e hostilidade do carnaval do
RJ, com algumas personalidades convidadas, especialistas nas áreas da defesa da
mulher, exploração infantil, delinquência, e família. Lutaremos para elaborar
uma orientação teórica e prática, no aprofundamento da história do carnaval e
as mudanças permissivas através dos tempos.
GISELE: Por ser pastor o senhor está dando ênfase ao lado da
espiritualidade?
PASTOR: Dizem que a religião é o
ópio da sociedade, sabemos que todo processo de reeducação religiosa nas
pessoas envolvidas, constituirá uma vitória determinante contra o carnaval.
Esta vitória não será obtida sem esforços, nem por simples medidas
administrativas. Toda a condição requerida tem que “startar” à maturidade
individual nos homens de livre vontade, para decidirem optar e discutir os
destinos do carnaval carioca.
GISELE: O turismo é outro ponto que o senhor acha que deve ser revisto?
PASTOR: O nosso Movimento nunca
permitirá que se jogue com os sentimentos do povo. Mas, na sua qualidade de
propósito, conceberá claramente que, a guerra contra a ideologia do carnaval
deve quebrar, logo, todos os vínculos que ligam ao mundo turístico do carnaval
no RJ. Temos bons restaurantes, uma culinária de dar inveja, lugares lindos, um
povo bonito e somente se vende mulheres nuas? Vamos aumentar a visibilidade das
OCIPS ligadas a defesa da criança e, acelerar e intensificar as questões de
proteção à criança e a família. As mulheres e as meninas foram as mais
desvalorizadas pelo carnaval, tanto pelos preceitos da sedução como pelos
costumes fantasiosos mundanos. As expressões: - Bate que eu sou cachorra... não
condizem com os pensamentos que temos a respeito de nossas mães, mulheres e
filhas. Por isto que NÓS VAMOS ACABAR COM O ESPÍRITO DO CARNAVAL NO RIO DE
JANEIRO.
GISELE: Muito agradecida pr. Jorge Cerqueira pelos esclarecimentos e aqui
encerramos esperando que você de casa tenha tido uma ideia maior sobre os
perigos dos quatros dias de folia.
PASTOR: Eu é que agradeço e se vc é
voluntário, ligue-nos, faça contato com Diac. Selma Santos, tel (21) 7748-2271
/ 99559-3898/ 98733-3758.
Amado Bispo concordo plenamente contigo, pois em 1978 eu morava na Ilha do Governador onde servi a Marinha de Guerra no Corpo de Fuzileiro Navais de onde fui Oficial, e , já naquela época o carnaval do Rio de Janeiro já era regado a prostituição, homossexualismo, drogas, mortes, tem até nos dias de hoje o Clube da Bola Preta que fica em Cinelândia, Centro do Rio, essa Estória (fabula) que o Rio é Belíssimo, de um povo hospitaleiro e ordeiro, há controvérsias, pois mesmo em 1978 já existia a depravação e o culto satânico através dos Sambas Enredo que até hoje predomina, isso é sem contar os milhares de assaltos, latrocínios, assassinatos, briga para quem comanda e vende drogas no sambrodono, como sabemos, as drogas correm solta isso sem contar as boates de pedofilia que usam as nossas crianças para fazer sexo com turistas internacionais e nacionais, inclusive com leilão de virgindades, isso é fato, pelo lado cultural vemos uma jogo de interesses por parte da prefeitura e os presidentes das escolas de samba, e pelo lado religiosos vemos a festa da carne, carnalidade essas que vem a muito tempo destruindo o rio de janeiro, seria, eu a favor de um plebe cito para ouvir a opinião de toda a população do Rio de Janeiro, mas para isso temos que contar com o apoio da banca evangélica, se precisar de minha Opinião e ajuda, ligue para o meu residencial 82-3432-3239 e celulares, oi-82-8808-7127/claro 82-9333-1305/vivo 82-8126-7519/tim -82-9629-3602, que estarei pronto para te ouvir e no possível te ajudar.
ResponderExcluirBispo/Juiz. Mestre e Doutor em Ênfase e Divindades Dr.Edson Cavalcante
Dr. Edson, nós agradecemos a sua participação e a disponibilidade de sua pessoa em ler os nossos artigos. Faremos contatos em breve. Muito grato.
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